quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Comunicação na Industria Alimentar

Quando o tema é a alimentação deve existir uma lógica na comunicação para que certo objectivo seja atingido. Esse objectivo pode ser estimular o consumo de determinado produto alimentar.
Servindo-se de várias estratégias, muitas vezes publicitárias, a indústria alimentar faz chegar ao consumidor os seus objectivos e tenta que estes sejam cumpridos. Seguem-se as categorias destes objectivos e alguns exemplos para que se torne mais explícito como actua a indústria alimentar na sua comunicação:


- dar a conhecer: exemplo1 e exemplo2;

- fazer gostar: exemplo3, exemplo4 e exemplo5;

- fazer agir: exemplo6;

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Será que um nutricionista é neutro/imparcial ao comunicar sobre ciência?

O nutricionista, como profissional de saúde, transmite informação produzida por outros, tendo o cuidado de verificar a sua qualidade e de simplificar/descodificar o que é complexo. Esta descodificação permite que o conhecimento na área da nutrição, possa ser utilizado pelo público em geral, melhorando as suas decisões, no que relata a escolhas e hábitos alimentares.
Mas será, que por exemplo, um nutricionista de determinada empresa não é influenciado pelos seus financiadores? Ou seja, não distorce a ciência ao publicitar um dos seus produtos? Ou estamos apenas a falar de uma estratégia de marketing em que o profissional enfatiza, apenas, as características do produto que lhe interessa divulgar?

Um nutricionista, assim como qualquer profissional de saúde, tem de ter em conta a credibilidade que a população lhe deposita, tentando portanto, não alterar a ciência.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Nutricionistas e os Municípios


"O alerta é da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN) e surge no Dia Mundial da Alimentação".

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Dia Mundial da Alimentação - 16 de Outubro

O Direito à Alimentação. Será que contribuis para que este direito seja realmente Universal?!?

The Right to Food - FAO

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Corrente Funcionalista vs Corrente Estruturalista

É certo que se comunica muito sobre alimentação, mas será que sabemos distinguir a publicidade fundamentada nas preferências alimentares da sociedade da que se preocupa com os benefícios nutricionais? Pois, a diferença existe, no entanto, nem sempre a captamos com facilidade.
Na TV, em cartazes, revistas, ou até mesma na internet, entre outros meios de comunicação, assistimos a publicidade que associa as preferências alimentares ao que é socialmente aceite. Deste modo, estamos perante a corrente estruturalista. Por exemplo, quando num bar, entre amigos, está presente um jogador de futebol muito conhecido a publicitar uma marca de cerveja (exemplo1 - vídeo 3), quando se associam jovens actores de uma série juvenil de TV com um sumo refrigerante (exemplo2), ou quando um outro futebolista aparece a comer um hambúrguer (exemplo3), fica bem caracterizada esta corrente.
Por outro lado, a publicidade que se baseia na divulgação dos benefícios associados ao consumo de certo alimento, sem influencia de ordem cultural, insere-se na corrente funcionalista. Esta corrente, por si só, leva ao surgimento de novas regras e comportamentos alimentares pela sua relação entre o gasto, o consumo e o benefício nutricional. É o que acontece quando se evidencia a protecção antioxidante de um sumo de fruta (exemplo4), quando um iogurte liquido exerce um efeito na redução dos elevados valores de colesterol (exemplo5) ou até mesmo quando um anúncio não publicita nenhuma marca e tem apenas como objectivo promover o consumo de leite (exemplo6).

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porque se comunica tanto sobre alimentação?

A comunicação é um fenómeno que acompanha a evolução do ser humano.
Ao alimentar-se, o Homem experimentou uma série de acontecimentos favoráveis ou desfavoráveis decorrentes da ingestão e sentiu a necessidade de os transmitir aos seus semelhantes. Esta comunicação surgiu de modo a garantir a segurança e sobrevivência da espécie, em geral, motivada pelo instinto.
Com o desenvolvimento de uma dinâmica social, a comunicação sobre a alimentação, em específico sobre o consumo de determinados alimentos, é utilizada por religiões e/ou políticas como forma de domínio social. Escrita ou falada, a informação acerca dos alimentos vai sendo difundida pelas sociedades, muitas vezes contrariada por estudos que esclarecem quais os alimentos realmente seguros ou perigosos em termos de saúde, desmistificando o efeito de um constituinte/nutrimento.
Actualmente, a comunicação sobre alimentação acontece fundamentalmente com dois objectivos: o comercial, com estratégias de marketing a relatar os benefícios da ingestão de um certo alimento, ou seja, publicidade; e o da promoção da saúde, com a disponibilização da informação credível, sobre as mais variadas formas para que a população aprenda e possa fazer uma escolha mais saudável e consciente, consoante a sua condição monetária e de saúde.